Essa postagem aconteceu porque eu hoje acordei com uma música na cabeça. Vocês certamente já passaram por isso. Quando, ao abrir os olhos, a primeira coisa que você escuta é aquela música, pronto! Provavelmente ela vai te acompanhar pelo resto do dia....
O bom é que, nesse caso, a música é boa.
E a danada da música me veio numa versão deliciosa, de uma cantora que frequenta o mesmo colégio que minha filha, e é ainda mais nova que ela. Um talento recém descoberto aqui em Piracicaba, e que certamente tem um caminho brilhante para trilhar.
Procurei pelo vídeo dessa versão, e compartilho aqui com vocês. Aos que ainda não conhecem, a princesa é Bebé Salvego.
A reflexão que fica, para mim, é sobre a forma com que educamos nossos filhos. Será que proporcionamos a eles as oportunidades para que explorem seus talentos? Como esses talentos são descobertos tão cedo?
E sobre a música em si, outra reflexão que faço, ainda nesse aspecto da educação de nossos filhos, é sobre o amor próprio e a valorização da própria imagem. Será que nós, pais, estamos preocupados em garantir que nossos filhos se aceitem como são, e que percebam que é exatamente na diferença que reside toda a graça da vida? Ou será que, por precaução, na expectativa de que desde cedo nosso filhos sejam aceitos pela sociedade, ensinamos a eles a forma como devem se ajustar a esses padrões tão injustos e estúpidos de beleza e comportamento, e minamos de uma vez por todas a chance preciosa de ver ser construída ali uma personalidade única, legítima e autêntica?
E no fim, acabo de perceber que o título desta postagem tem sim a ver com a temática deste blog. Não é fácil educar um filho. Meus pais educaram três. E nós três, graças à adequada educação que tivemos, somos mulheres que hoje conseguem identificar e explorar suas potencialidades, porque nos foi concedida lá na infância essa liberdade de nos aceitamos e nos valorizarmos como somos.
E talvez hoje eu seja isso: uma mãe que adora uma boa festa, e nas horas de folga gosta de brincar com essa arte que se consegue obter com o papel, o pano e algumas idéias na cabeça.
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