Lembro que no final do ano passado, na intenção de presentear as professoras da minha Sofia, me arrisquei a confeccionar duas agendas em cartonagem. Sem nem imaginar, essa experiência me modificaria pra sempre.
Desde então, e após apresentar alguns dos meus experimentos para as minhas colegas de trabalho, a produção foi só aumentando. Foram vários testes, vários fracassos, e muitos acertos também, que ainda são comemorados como se fosse uma final de campeonato.
Mas mais do que essas descobertas em si, o que me modificou de verdade foi uma visão que eu desenvolvi. A visão de que eu posso.
Eu posso encontrar um tempo ao final das duas jornadas de trabalho (e após as meninas dormirem) para me dedicar a essas tarefas manuais.
Eu posso me arriscar e experimentar o que eu quiser. É perfeitamente aceitável que o resultado não fique bom na primeira vez. Às vezes, ele não vai ficar bom em nenhuma das tentativas. Aí eu reconheço que ainda não é momento para aquele tipo de projeto (um dia vai ser!).
Eu posso aceitar encomendas, porque sei que meu trabalho é bem feito, e posso cobrar por ele um preço justo, porque afinal de contas são horas (e até dias) de dedicação àquele projeto.
Posso, sobretudo, dizer que sou muito grata por essa oportunidade de desenvolver minhas habilidades. Dizer que sou grata aos meus amigos que me incentivam. E principalmente, à minha família, que me oferece todos os suportes necessários para que eu nunca desista.
Tudo isso para dizer que agora Festa Machê tem um logo:
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