segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Curtindo essa tal cartonagem


Minhas irmãs, além de todas as qualidades que já as tornam tão parecidas, só pra me deixar ainda mais enciumada decidiram fazer aniversário pertinho uma da outra. 

Aquarianas de mão cheia, deixam o ambiente onde passam muito mais alegre, sereno, e cheio de vida. São especialistas em criar laços e deixar marcas. Estar na companhia delas, quando a gente muito bravamente consegue não brigar, é um momento desses que a gente guarda na memória e puxa pela lembrança sempre que deseja se sentir melhor. 

Dessa vez, para não deixar suas datas passarem em branco, resolvi colocar em prática a tal técnica da cartonagem que eu já havia experimentado aqui. Comprei tecidos bem vivos e alegres, obedecendo ao conselho da Julia: "mãe, é só escolher alguma estampa azul para a tia Paty, e outra bem viva para a tia Ná, que vai ficar com a cara delas". 

Fiz para cada uma um joguinho composto de uma agenda e um bloquinho de anotações.


Sem falsa modéstia, fiquei muito satisfeita com o resultado. Nada como treinar, experimentar, colocar a mão na massa mesmo, para sentir que a técnica vai se aprimorando.

Daqui pra frente pensei em adotar a ideia de fazer muito mais presentes do que comprar. É bonito identificar que as pessoas estão começando a valorizar novamente o trabalho artesanal, personalizado, afinal de contas tudo o que é feito a mão vem do coração, não é mesmo?




As fotos foram tiradas pela minha irmã Patricia. Fotografar meus produtos é algo que definitivamente preciso aprender a fazer, pra dar aquela valorizada. 



sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Flores para o Papai




Sempre que eu via artes lindas feitas a partir do rolo do papel higiênico ficava me coçando de vontade de fazer algum projetinho. Mas às vezes surgia uma idéia, e eu não tinha o material. Em outras, sobrava material, e me faltava a vontade. 

Foi aí que surgiu uma ocasião especial: o aniversário do papai. Eu tinha visto uma vez algumas flores feitas com esse rolinho, e a imagem havia ficado na minha memória. Eu não conhecia o método, mas não deveria ser nada tão difícil assim. 

Numa tarde dessas, esperamos o papai retornar ao trabalho e colocamos mãos à obra.




Foi só recortar tiras largas a partir da extremidade do rolo, até se aproximar do seu centro, e repetir o mesmo do outro lado. Depois as tiras são viradas para fora, formando as pétalas. Aí é simples: colorir, espetar a base com um palito de madeira e cobrir o miolo com papel de seda amassado ou papel higiênico pintado. 

O resultado ficou lindo, e as flores até hoje enfeitam o nosso aparador. Tenho um especial carinho por essa arte que é feita a mão, por crianças, e com todo amor. 


sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Férias

2016 é o primeiro ano que me recordo iniciar sem metas. A verdade é que a gente sempre tem aquele desejo secreto que muitas vezes não manifestamos por receio de que não prospere.

Nesses dias em casa, de férias,  na companhia das meninas, identifiquei uma grande preocupação minha: a de que eu não favoreça nelas aquelas mesmas memórias que marcaram a minha infância. Memórias essas criadas a partir de elementos simples, como sentar para ler um gibi juntas, ou assistir a algum filme clássico bem tocante, e a mágica experiência de brincar com aquilo que se tem à mão.

Nesta tarde, fizemos algumas das brincadeiras propostas pelo livro "Tempo Junto", de Patricia Marinho. O livro propõe 100 brincadeiras para fazer com os filhos em qualquer lugar, e já a sua introdução emociona. Ganhei este livro como presente de amigo secreto, e enquanto colocava em prática as brincadeiras escolhidas pelas meninas para o dia de hoje, aquela luzinha acendeu: é essa a minha meta para este ano. Estar mais presente no cotidiano das minhas filhas e torná-las mais presentes no meu, fortalecendo nosso vínculo. 

Nestas férias estou desligada do blog, mas o motivo é mais que justo,  pois estou vivendo a experiência da maternidade em tempo integral.  Volto em breve, renovada!


Em tempo,  conheci o livro por meio do blog Tempo Junto, que é incrível.